Esportes para o Desenvolvimento
O UNICEF trabalha para garantir que o direito à brincadeira, ao jogo, ao esporte seguro e inclusivo seja assegurado para cada criança e cada adolescente.
Qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando se fala em esporte? As Olimpíadas? O Brasileirão? Domingão em frente à TV? Esses são exemplos muito distantes do nosso dia a dia, associados exclusivamente ao esporte de alto rendimento, ou seja, àquela prática intensa com foco na competição e na superação dos limites. No UNICEF, nossa proposta é outra: pensar o esporte como uma atividade divertida, interativa, em que cada criança ou cada adolescente pode jogar junto, independentemente de suas habilidades: meninas, meninos, com ou sem deficiência, de todos lugares de origem, raças, etnias, religiões, identidades de gêneros ou orientações sexuais.
O UNICEF promove a brincadeira, o jogo e o esporte seguro e inclusivo porque esses são, em primeiro lugar, direitos de toda criança e todo adolescente, assegurados na Convenção sobre os Direitos da Criança, na Constituição Federal brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente. E mais: são também estratégias para garantir outros direitos e meios poderosos de inclusão e mobilização por uma infância e adolescência mais saudável, participativa e cidadã.
A isso chamamos de Esporte para o Desenvolvimento, um direito de todas as meninas e todos os meninos, que, além de fazer bem à saúde, contribui para melhorar a autoestima, o equilíbrio físico e psíquico, a capacidade de interação social, a afetividade, as percepções, a expressão, o raciocínio e a criatividade. Com isso, é possível melhorar o controle do corpo e a capacidade de brincar, aprender e fazer amigos. O esporte pode também ajudar a aumentar o interesse e o desempenho na escola. Mas é importante que seja leve e divertido. A prática de esportes pode ainda ajudar a transmitir valores como respeito a regras e limites, estimular a aceitação da vitória ou da derrota, e ajudar a fortalecer as relações de solidariedade.
O UNICEF trabalha para alcançar um mundo no qual:
- Meninas e meninos brinquem juntos e pratiquem esportes em espaços seguros e acessíveis a todos;
- Escolas reconheçam a importância da educação física em seus currículos e contem com professores qualificados e motivados, além de quadras e materiais esportivos adaptados e adequados para cada faixa etária e necessidade de aprendizagem;
- Famílias brinquem e pratiquem esportes com seus filhos e filhas em parques, quadras e outros espaços públicos seguros e acessíveis a todos;
- Governos e autoridades públicas priorizem a democratização do acesso ao esporte e ao lazer para todas as crianças e todos os adolescentes.